quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Texto da revisão para prova 5,0

  • Por que estudar a Administração no Brasil Colonial?
1º = Centralização política portuguesa:
Ø   Os habitantes do território falavam a mesma língua;
Ø  Contavam com um exército forte;
Ø  Contavam com uma moeda única;
2º = Expansão marítima;
3º = Administração das novas colônias.

Administração portuguesa no Brasil Colônia
  •  Inicialmente os portugueses não interessaram-se em constituir uma empresa colonizadora no “Novo Mundo”:
ü   Porque não encontrou nessas terras, os metais preciosos e nem as especiarias, apenas, o pau-brasil.
  • Somente 30 anos após o “descobrimento” do Brasil, os portugueses resolveram colonizar definitivamente as terras brasileiras:
ü   Devido os constantes ataques estrangeiros;
ü  As especiarias no Oriente não estavam rendendo tanto valor como anteriormente;
ü   As terras brasileira possuíam as características necessárias para empreender a empresa açucareira (Grandes extensões de terras férteis além, de uma rica mão-de-obra escrava).
  • Portugal não possuía investimentos para colonizar a Colônia (Brasil), por isso, resolveu o território brasileiro em 15 faixas de terras (Capitanias hereditárias), doando-as para os donatários;
  • As Capitanias hereditárias passaram a funcionar a partir de dois documentos:
ü  Carta de doação:
Ø  Da direito ao donatário a posse das terras;
ü  Carta de foral:
Ø   Estabelecia os direitos e deveres dos donatários e da Coroa portuguesa,
ü  Donatários: Implantar sesmarias e fundar vilas; Dominar o monopólio dos engenhos de açúcar; exercer o domínio militar; Cuidar do cumprimento da lei em suas terras.
ü  A Coroa: Recebia os impostos.
  • As Capitanias Hereditárias não prosperaram, por isso, em 1548 foi criado o Governo Geral, que tinha por objetivo diminuir as liberdades dos donatários e controlar de maneira mas eficaz a política colonial.
A Justiça colonial
  •  Martim de Afonso de Sousa veio ao Brasil com poderes quase absolutos, podendo julgar e condenar sem apelação inclusive os fidalgos.
  • Portugal para defender e fiscalizar seu território resolveu permitir que um oficial régio, ouvidor-geral, tivesse trânsito livre pelas capitanias.
Mercantilismo e administração fazendária
  •  A ligação existente entre metrópole e Colônia recebe o nome de Pacto Colonial, ou seja, essa ligação tinha por objetivo gerar lucros para a metrópole.
A responsabilidade das Colônia e Metrópole:
  • Colônia : Fornecer com exclusividade a metrópole, matéria prima( pau-brasil), produtos tropicais (açúcar, tabaco e algodão) e metais preciosos (ouro e prata);
  • Metrópole: Enviava para a Colônia, escravos e produtos manufaturados.
Ø   Portugal controlava e arrecadava riquezas da Colônia através dos feitores e almoxarifes, que tinham a função de cobrar tributos, impostos e tarifas.
Organização militar
  •  Os donatários tinham a tarefa de organizar e controlar a organização militar das capitanias, Corpos de Ordenanças, milícias formadas por moradores locais sem remuneração;
  • Para garantir a segurança do litoral, foram criadas feitorias fortificadas e depois fortalezas e a defesa das águas litorâneas era responsabilidade do capitão-mor- da costa, mas, essa preocupação não impediu que as terras brasileiras fossem invadidas durante os séculos XVI e XVII.
A Igreja e sua contribuição na administração colonial
  •  A administração colonial era tarefa  do estado português que contou com o apoio da Igreja Católica, a qual estava sob jurisdição do rei;
  • Nas diversas povoações, os curas (vigários ou párocos) desempenhavam os serviços religiosos, porém, nem toda pessoa poderia se transformar em cura:
Ø  “Limpeza de sangue”;
Ø  Além de não ter impedimento físico.
  • Essas características diziam que a pessoa tinha “boa origem”.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Texto para a aula do dia 05/08

v América Pré Colombiana
Os Astecas habitavam as terras do atual México ; os Maias habitavam a região onde hoje estão a Guatemala, parte de Honduras, El Salvador, Belize e a Península de Iucatã, no México. A organização política, econômica e social desses dois povos apresentava inúmeras semelhanças. Eram povos que tinham uma economia de base agrária, com aperfeiçoadas técnicas de produção e eles era povos que  trabalhavam em coletividade.
A principal diferença entre os Astecas e os Maias diz respeito à organização política. Enquanto os Astecas viviam submetidos a uma monarquia, exercida pelo chefe dos guerreiros, os Maias nem chegaram a construir um estado que abrangesse toda a sociedade. 

Ø Maias

As cidades maias

       A civilização maia organizou-se como uma federação de cidades-estado. Eles Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X, os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
Os maias fundaram Uaxactún, Tikal, Palenque, Piedras Negras e Copán. O conjunto da cidade era considerado um templo. Os edifícios eram construídos com grandes blocos de pedra adornados com esculturas e altos-relevos, como os de Uaxactún e Copán.
O calendário maia e a escrita

       Os avançados conhecimentos que os maias possuíam sobre astronomia (eclipses solares e movimentos dos planetas) e matemática lhes permitiram criar um calendário cíclico de notável precisão. O haab era dividido em dezoito meses de vinte dias, mais cinco dias livres. Além disso, Inventaram um sistema de numeração com base 20. Os maias utilizavam uma escrita hieroglífica que ainda não foi totalmente decifrada.
Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses na Terra. 
A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 
A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo  calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.
Astecas 
O Império Asteca

O Império ampliou seus limites ao máximo sob o reinado de Ahuízotl, que impôs sua soberania sobre Tehuantepec, Oaxaca e parte da Guatemala. Em 1519, sob o reinado de Montezuma II, houve o primeiro encontro com os conquistadores espanhóis.
Os nobres

A sociedade asteca era rigidamente dividida. O grupo social dos pipiltin (nobreza) era formada pela família real, sacerdotes, chefes de grupos guerreiros — como os Jaguares e as Águias — e chefes dos calpulli. Podiam participar também alguns plebeus (macehualtin) que tivessem realizado algum ato extraordinário. Tomar chocolate quente era um privilégio da nobreza. O resto da população era constituída de lavradores e artesãos. Havia, também,
escravos (tlacotin).
A religião

A religião asteca era politeísta, embora tivesse poucos deuses. Os principais eram vinculados ao ciclo solar e à atividade agrícola. O deus mais venerado era Quetzalcóatl, a serpente emplumada, criador do homem, protetor da vida e da fertilidade. Os sacerdotes eram um poderoso grupo social, encarregado de orientar a educação dos nobres, fazer previsões e dirigir as cerimônias rituais. A religiosidade asteca incluía a prática de sacrifícios. O derramamento de sangue e a oferenda do coração de animais ou de seres humanos eram ritos imprescindíveis para satisfazer os deuses.
Incas

As fortalezas incas

Os edifícios incas se caracterizam pela monumentalidade e sobriedade. Suas cidades eram verdadeiras fortalezas, construídas com grandes muralhas de pedra. Os incas eram mestres em cortar e unir grandes blocos de pedra; a cidade-fortaleza de Machu Picchu é o exemplo mais espetacular dessa arte. Machu- Picchu foi descoberta em 1911, no topo de uma montanha de 2.400 m de altura, numa região inacessível da cordilheira dos Andes. Outras construções incas importantes ficam em Cuzco e Pisac. Cuzco, a capital do Império, tem uma rígida planificação urbana em forma quadriculada.
Formas de vida

A organização social inca era muito hierarquizada. No topo estava o Inca (filho do Sol), que era o imperador; depois a alta aristocracia, à qual pertenciam os sacerdotes, burocratas e os curacas (cobradores de impostos, chefes locais, juízes e comandantes militares); camadas médias, artesãos e demais militares; e finalmente camponeses e escravos. Os camponeses eram recrutados para lutar no exército, realizar as tarefas da colheita ou trabalhar na construção das cidades, segundo a vontade do Inca. A família patriarcal era a base da sociedade, mas até os casamentos dependiam da autoridade
máxima. O sistema penal era rígido e o sistema político extremamente despótico.
O trabalho agrícola

A terra era propriedade do Inca (imperador) e repartida entre seus súditos. As terras reservadas ao Inca e aos sacerdotes eram cultivadas pelos camponeses, que recebiam também terras suficientes para subsistir. A agricultura era a base da economia inca; a ela se dedicavam os habitantes plebeus das aldeias. Baseava-se no cultivo de um cereal, o milho, e um tubérculo, a batata. As técnicas agrícolas eram rudimentares, já que desconheciam o arado. Para semear utilizava um bastão pontiagudo. Os campos eram irrigados por meio de um sistema formado por diques, canais e aquedutos. Utilizava-se
como adubo o guano, esterco produzido pelas aves marinhas. Possuíam rebanhos imensos de lhamas e vicunhas, que lhes forneciam lã.
Cultura e religião

O idioma quéchua serviu de instrumento unificador do império inca. Como não tinham escrita, a cultura era transmitida oralmente. Com um conjunto de nós e barbantes coloridos, chamados quipos, os incas desenvolveram um engenhoso sistema de contabilidade. Na matemática, utilizavam o sistema numérico decimal. Os artesãos eram peritos no trabalho com o ouro. Mesmo sem conhecer o torno, alcançaram um bom domínio da cerâmica. Seus vasos tinham complicadas formas geométricas e de animais, ou uma combinação de ambas. A religião inca era uma mistura de culto à natureza (sol, terra, lua, mar e montanhas) e crenças mágicas. Os maiores templos eram dedicados ao Sol (Inti). Realizavam sacrifícios tanto de animais como de humanos.