quinta-feira, 10 de novembro de 2011

resumo da 1ª prova História 4 bimestre

Ø  As revoluções têm em comum a mudança das estruturas tradicionais, ou seja, trata-se de transformações de caráter cultural;
 Antecedentes políticos ingleses
Ø   A Inglaterra foi o primeiro país a possuir um governo monárquico forte;
Ø    Henrique II , Ricardo, João sem terra;
Ø   A magna carta foi um documento criado com o propósito de limitar o poder do rei.
A Inglaterra Moderna
Ø   Durante o reinado de Elizabeth I a Inglaterra se tornou um país moderno, pois:
ü   Uma política mercantilista;
Ø   A política econômica de Elizabeth I contribuiu para aumentar os lucros dos cofres ingleses, como também, aumentou a pobreza de uma larga parte da população;
Ø   Os gentry (pequenos agricultores capitalistas) ocupou as terras dos pequenos camponeses. Esse processo recebeu o nome de enclosures (cercamentos);
Política e religião
Ø   Burgueses e monarcas permaneceram unidos até aproximadamente até o fim da dinastia Tudor e se tem início a dinastia Stuart.
Ø   A separação entre burgueses e monarcas deu origem a um conflito político que recebeu o nome de Revolução puritana, pois os principais envolvidos eram protestantes que defendiam uma igreja, sem a interferência do Estado.
Uma revolução na Inglaterra
Ø   Carlos I (sucessor de Jaime I) governou como um verdadeiro rei absolutista, buscando adquirir poderes ilimitados.
Ø   O parlamento aprovou um documento chamado de Petição de direitos, no qual o objetivo era lembrar ao rei quais seriam o seu papel e seus limites;
Ø   O conflito começou a pegar fogo à medida que a guerra contra a França e depois Escócia aumentou a necessidade de arrecadação financeira.
Ø  O resultado deste conflito fez com que surgisse uma guerra civil na Inglaterra, de um lado o parlamento e o do outro as forças que apoiavam o rei.
Ø   Inicialmente o exército do parlamento sofreu derrotas, porém, à medida que a guerra se desenrolava os puritanos conseguiram vencer a monarquia ingles;
República inglesa
Ø   Com a execução de Carlos I a república foi proclamada na Inglaterra, porém, os conflitos continuaram.
Ø   Havia praticamente dois grupos, em especial, que reivindicavam mudanças mais radicais:
  •  Os levellers (niveladores) desejavam uma participação política mais ampla e proteção das pequenas propriedades;
  •  Os diggers (escavadores) eram mais radicais e defendiam uma sociedade baseada na propriedade comum da terra.
  • O governo de Cromwell caracterizou-se pela consolidação dos ideais burgueses e capitalistas;
  •  Foi criado o Ato de Navegação, que determinava que todas as mercadorias importadas só poderiam chegar à Inglaterra por meio dos navios ingleses ou do país de origem da mercadoria.
  •  Em 1653 iniciou-se um governo ditatorial e depois da morte de Crowell, o filho dele Ricardo Crowell assumiu o poder.
Revolução Gloriosa
Ø    Jaime II não admitiu receber ordens do parlamento, ele governou de maneira absoluta, contudo, sua conversão ao catolicismo fez os ânimos entre burgueses / monarcas acirrarem;
Ø   A Revolução Gloriosa recebeu este nome pois não houve nenhum derramamento de sangue.
Ø  Através da posse do documento, Bill of Rights, Declaração de Direitos, a realeza passou a ser considerada como título e não como um Poder Divino;
Ø   O rei não estaria acima da lei, portanto ninguém mais estaria.
Burguesia no poder
Ø   A classe que mais conseguiu benefícios foi a burguesia, a qual queria uma economia livre e sem interferência dos Estado, o liberalismo, para que dessa forma, lógico, aumentasse a quantidade de lucros.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Resumo da prova de cultura RN

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROF.ª MARIA NORMA ALVES
DISCIPILINA: CULTURA DO RN   SÉRIE: 7º ANO
PROFESSOR: SEGIEFREDO R. DOS SANTOS
CAPITANIA DO RIO GRANDE
A Capitania do Rio Grande (do Norte)
Ø   Na divisão territorial do Brasil em Capitanias, João de Barros e Aires da Cunha ficaram responsáveis pela colonização da Capitania do Rio Grande (do Norte);
Ø   Foram criadas duas expedições em épocas diferentes para colonizar a Capitania do Rio Grande:
  •  Aires da Cunha em companhia dos filhos de João de Barros;
  • Só pelos filhos de João de Barros.
Ø  As duas expedições não conseguiram atingir o objetivo desejado, pois os grupos indígenas junto com os franceses combateram os colonos;
Primeiros habitantes
Ø   Quando as expedições colonizadoras chegaram na Capitania encontraram-na habitada pro duas nações indígenas: Tupi e Cariri;
Ø  Litoral, viviam os Potiguar(Tupi). No interior, viviam os Janduí e Paiacu (Cariri).
Governo Geral
Ø   A colonização nas maioria das Capitanias não era fácil, porque os índios resistiam;
Ø   Em 1549 o rei D. João III, escolheu a Capitania da Bahia para administrar as demais capitanias do Brasil. O objetivo do Governo Geral seria auxiliar e proteger as capitanias quando elas fossem ameaçadas por outros povos (franceses e indígenas);
Ø  Quando implantou-se o sistema de Governo Geral, a capitania do Rio Grande estava invadida pelos franceses que haviam feito estações de escambo;
Ø   O rei Felipe II ordenou que D. Francisco de Souza, expulsasse os franceses e colonizasse a Capitania do Rio Grande para evitar novas invasões;
Ø   Manuel Mascarenhas (Pernambuco) e Feliciano Coelho de Carvalho (Paraíba) expulsaram os franceses da Capitania do Rio Grande ( do Norte).
Fortaleza dos Reis Magos
Ø   Após terem expulsados os franceses, os portugueses começaram a construir uma base militar, a Fortaleza dos Reis Magos (1598);
Ø   A fortaleza dos Reis Magos passou a ser sede administrativa do Governo da Capitania e em 1630 foi considerada a melhor fortaleza de todo litoral brasileiro.
Cidades dos Reis
Ø   A fortaleza dos Reis Magos, por ser uma base militar, representava a defesa da Capitania. Por essa razão, os colonos, buscando proteger-se contra ataques de índios e de outros povos, foram construíndo suas casas próximo à fortaleza, Cidade dos Reis, e construíram a Capela de nossa senhora do Patrocínio.
Tratado de paz
Ø   Ao serem expulsos do litoral, os índios potiguar foram penetrando o interior da Capitania, porém, já existiam outras tribos na região, as tribos do Cariri (Janduí e Paiacu);
Ø   Recuando, os índios Potiguar voltaram ao litoral e começaram a atacar os povoados dos colonos brancos;
Ø   Os Jesuítas Gaspar de samperes e Francisco Pinto foram os responsáveis por realizar um acordo de paz com as tribos indígenas.
Cidade do Natal
Ø   Os colonizadores portugueses, após o tratado de paz, decidiram procurar um lugar mais adequado para construir suas casas, e assim fundaram Natal (1599);
Sesmarias
Ø   Após a fundação de Natal, João Rodrigues Colaço resolveu desenvolver a a Capitania, para isso, doou sesmarias aos colonos que não possuíam terras;
Ø   Para cultivar a terra era preciso mão-de-obra, devido a resistência indígena foi preciso importar escravos da África.
Formação étnica
Ø   A sociedade da Capitania do Rio Grande (do Norte) continuava a se transformar;
Ø   Com a miscigenação, essas raças começaram a assimilar costumes e características umas das outras.
O trabalho na capitania
Ø   O índio, pescava, caçava e cuidava das lavouras de mandioca, milho e fumo;
Ø   O branco passou a plantar novas culturas como a da cana-de-açúcar e o algodão, por fim, a criação de animais;
Ø   O comércio da cana-de-açúcar, rapadura, sal, aguardante, cane seca e do gado passouu a ser realizado com Pernambuco e Paraíba.

Conteúdo da prova de cultura do RN

O donatário
            Na divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias, o Rio Grande (do Norte) ficou sob a responsabilidade do donatário João de Barros que se uniu a Aires da Cunha para, juntos, tentarem colonizar a Capitania.
            Duas expedições tentaram, em épocas diferentes, colonizar a Capitania do Rio Grande (do Norte). A primeira, comandada por Aires da Cunha em companhia dos filhos de João de Barros, e a segunda, só pelos filhos de João de Barros.
            Essas expedições não conseguiram formar um núcleo de colonização, porque foram combatidas pelos índios e franceses.
Primeiros habitantes
            Quando as explicações colonizadoras chegaram à Capitania do Rio Grande (do Norte) encontrara-na  habitada por duas nações indígenas: Tupi e Cariri.
            No litoral viviam os Potiguar, índios que faziam parte da Nação Tupi. Estes impediram que os portugueses desembarcassem em nossas terás.
No interior viviam os índios Janduí e Paiacu, que pertenciam à Nação Cariri.
Governo Geral
            A colonização estava sendo difícil na maioria das Capitanias Hereditárias e não somente na Capitania do Rio Grande (do Norte). Os índios resistiam.
            Em 1549, tentando resolver este problema, o Rei de Portugal, D. João III, escolheu a Capitania da Bahia para administrar as demais capitanias do Brasil, centralizando a administração em um Governo Geral. Esse governo teria de auxiliar a proteger todas as capitanias quando elas fossem ameaçadas por outros povos ou atacados pelos índios.
            Quando implantou-se o sistema de Governo Geral, a Capitania do Rio Grande (do Norte) estava invadida pelos franceses que haviam formado estações de escambo em Baía Formosa, Extremoz, Genipau e Rio Pontegi.
            Sabendo disso, o Rei Feliipe II (Rei de Espanha e Portugal) ordenou ao 7º Governandor Geral, D. Francisco de Souza que expulsasse os franceses e colonizasse a Capitania do Rio Grande (do Norte), para evitar novas invasões.
            D. Francisco de Souza mandou que Manuel de Mascarenhas Homem(Captão Mor de Pernambuco) e Feliciano Coelho de Carvalho (da Paraíba) expulsassem os franceses.


Fortaleza dos Reis Magos
            Em 1597, os franceses são expulsos. Os portugueses começaram a construir uma base militar sob a orientação do jesuíta Gaspar de Samperes. Essa base teve início em 6 de Janeiro de 1598 e recebeu o nome de Fortaleza dos Reis Magos.
            Concluída em Junho de 1598, a Fortaleza dos Reis Magos passou a ser sede administrativa do Governo da Capitania. Em 1630, após reforçada a sua construção, foi considerada a melhor fortaleza de todo o litoral brasileiro.

Cidade dos Reis
            A Fortaleza dos Reis Magos, por ser uma Base militar, represenava a defesa da Capitania. Por esse motivo, os colonos, buscando proteger-se contra ataques de índios e de outros povos, foram construindo suas casas próximo à fortaleza, surgindo assim o primeiro povoado de brancos, chamado Cidade dos Reis. Neste local construíram a Capela de Nossa Senhora do Patrocínio.
Tratado de paz
            Após sere expulsos do litoral, os índios Potiguar iam penetrando no interior da Capitania, onde já existiam as tribos dos Cariri.
            Então, os Potiguar e os Cariri começaram a lutar pelo mesmo espaço.
            Recuando, os índios Potiguar voltaram ao litoral e começaram a atacar os povoados dos colonos brancos, buscando recuperar suas terras.
            Para acalmar os índios, os Jesuítas Gaspar de Samperes e Francisco Pino passaram a visitar as tribos e , em 11 de Junho de 1599, na Cidade de Filipéia (PB), conseguiram um acordo de paz.
Cidade do Natal
            Depois do tratado de paz realizado entre índios e brancos, os colonizadores portugueses decidiram procurar um lugar mais adequado para construir suas casas.
            Distanciando-se da Fortaleza dos Reis Magos, construíra uma capela, hoje a antiga Matriz da Cidade Alta, e, junto com sua inauguração, no dia 25 de dezembro de 1599, fundaram Natal.
Sesmarias
            Alguns historiadores atribuem a fundação de Natal a Jeronônimo de Albuquerque. Outros, a Mascarenhas Homem ou ainda, a João Rodrigues Colaço.
            Após a fundação de Natal, João Rodrigues Colaço assumiu a administração da Capitania. Sua primeira atitude foi desenvolver a agricultura, doando sesmarias aos colonos que não possuíam terras.
            Para cultivar a terra e dinamizar a agricultura, era necessário mão-de-obra. Não conseguindo escravizar o índio, João Rodrigues Colaço mandou buscar escravos em Guiné na África.
Formação étnica
            A sociedade da Capitania do Rio Grande (do Norte) continuava a se transformar. Já não era genuinamente indígena; também não era uma sociedade apenas de colonos brancos.
            Com a chegada do negro, que tornou-se escravo, a nossa sociedade passou a possuir três raças:o índio nativo, o colono branco e o negro africano.
            Com a miscigenação, essas raças começara a assimilar costumes e características umas das outras. As raças e a sociedade foram se transformando.
O trabalho na capitania
            Quando o branco aqui, já encontrou o índio pescando, caçando e cuidando de suas lavouras de mandioca, milho e fumo. As terras e suas riquezas pertenciam aos índios.
            O branco passou a plantar novas culturas como a da cana-de-açúcar e do algodão. Está última, uma decorrência da pecuária. Com isso, o comércio se desenvolveu.
            O comércio da cana-de-açúcar, rapadura, sal, aguardente, carne seca e do gado passou a ser realizado com Pernambuco e Paraíba.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Texto da revisão para prova 5,0

  • Por que estudar a Administração no Brasil Colonial?
1º = Centralização política portuguesa:
Ø   Os habitantes do território falavam a mesma língua;
Ø  Contavam com um exército forte;
Ø  Contavam com uma moeda única;
2º = Expansão marítima;
3º = Administração das novas colônias.

Administração portuguesa no Brasil Colônia
  •  Inicialmente os portugueses não interessaram-se em constituir uma empresa colonizadora no “Novo Mundo”:
ü   Porque não encontrou nessas terras, os metais preciosos e nem as especiarias, apenas, o pau-brasil.
  • Somente 30 anos após o “descobrimento” do Brasil, os portugueses resolveram colonizar definitivamente as terras brasileiras:
ü   Devido os constantes ataques estrangeiros;
ü  As especiarias no Oriente não estavam rendendo tanto valor como anteriormente;
ü   As terras brasileira possuíam as características necessárias para empreender a empresa açucareira (Grandes extensões de terras férteis além, de uma rica mão-de-obra escrava).
  • Portugal não possuía investimentos para colonizar a Colônia (Brasil), por isso, resolveu o território brasileiro em 15 faixas de terras (Capitanias hereditárias), doando-as para os donatários;
  • As Capitanias hereditárias passaram a funcionar a partir de dois documentos:
ü  Carta de doação:
Ø  Da direito ao donatário a posse das terras;
ü  Carta de foral:
Ø   Estabelecia os direitos e deveres dos donatários e da Coroa portuguesa,
ü  Donatários: Implantar sesmarias e fundar vilas; Dominar o monopólio dos engenhos de açúcar; exercer o domínio militar; Cuidar do cumprimento da lei em suas terras.
ü  A Coroa: Recebia os impostos.
  • As Capitanias Hereditárias não prosperaram, por isso, em 1548 foi criado o Governo Geral, que tinha por objetivo diminuir as liberdades dos donatários e controlar de maneira mas eficaz a política colonial.
A Justiça colonial
  •  Martim de Afonso de Sousa veio ao Brasil com poderes quase absolutos, podendo julgar e condenar sem apelação inclusive os fidalgos.
  • Portugal para defender e fiscalizar seu território resolveu permitir que um oficial régio, ouvidor-geral, tivesse trânsito livre pelas capitanias.
Mercantilismo e administração fazendária
  •  A ligação existente entre metrópole e Colônia recebe o nome de Pacto Colonial, ou seja, essa ligação tinha por objetivo gerar lucros para a metrópole.
A responsabilidade das Colônia e Metrópole:
  • Colônia : Fornecer com exclusividade a metrópole, matéria prima( pau-brasil), produtos tropicais (açúcar, tabaco e algodão) e metais preciosos (ouro e prata);
  • Metrópole: Enviava para a Colônia, escravos e produtos manufaturados.
Ø   Portugal controlava e arrecadava riquezas da Colônia através dos feitores e almoxarifes, que tinham a função de cobrar tributos, impostos e tarifas.
Organização militar
  •  Os donatários tinham a tarefa de organizar e controlar a organização militar das capitanias, Corpos de Ordenanças, milícias formadas por moradores locais sem remuneração;
  • Para garantir a segurança do litoral, foram criadas feitorias fortificadas e depois fortalezas e a defesa das águas litorâneas era responsabilidade do capitão-mor- da costa, mas, essa preocupação não impediu que as terras brasileiras fossem invadidas durante os séculos XVI e XVII.
A Igreja e sua contribuição na administração colonial
  •  A administração colonial era tarefa  do estado português que contou com o apoio da Igreja Católica, a qual estava sob jurisdição do rei;
  • Nas diversas povoações, os curas (vigários ou párocos) desempenhavam os serviços religiosos, porém, nem toda pessoa poderia se transformar em cura:
Ø  “Limpeza de sangue”;
Ø  Além de não ter impedimento físico.
  • Essas características diziam que a pessoa tinha “boa origem”.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Texto para a aula do dia 05/08

v América Pré Colombiana
Os Astecas habitavam as terras do atual México ; os Maias habitavam a região onde hoje estão a Guatemala, parte de Honduras, El Salvador, Belize e a Península de Iucatã, no México. A organização política, econômica e social desses dois povos apresentava inúmeras semelhanças. Eram povos que tinham uma economia de base agrária, com aperfeiçoadas técnicas de produção e eles era povos que  trabalhavam em coletividade.
A principal diferença entre os Astecas e os Maias diz respeito à organização política. Enquanto os Astecas viviam submetidos a uma monarquia, exercida pelo chefe dos guerreiros, os Maias nem chegaram a construir um estado que abrangesse toda a sociedade. 

Ø Maias

As cidades maias

       A civilização maia organizou-se como uma federação de cidades-estado. Eles Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X, os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
Os maias fundaram Uaxactún, Tikal, Palenque, Piedras Negras e Copán. O conjunto da cidade era considerado um templo. Os edifícios eram construídos com grandes blocos de pedra adornados com esculturas e altos-relevos, como os de Uaxactún e Copán.
O calendário maia e a escrita

       Os avançados conhecimentos que os maias possuíam sobre astronomia (eclipses solares e movimentos dos planetas) e matemática lhes permitiram criar um calendário cíclico de notável precisão. O haab era dividido em dezoito meses de vinte dias, mais cinco dias livres. Além disso, Inventaram um sistema de numeração com base 20. Os maias utilizavam uma escrita hieroglífica que ainda não foi totalmente decifrada.
Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses na Terra. 
A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 
A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo  calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.
Astecas 
O Império Asteca

O Império ampliou seus limites ao máximo sob o reinado de Ahuízotl, que impôs sua soberania sobre Tehuantepec, Oaxaca e parte da Guatemala. Em 1519, sob o reinado de Montezuma II, houve o primeiro encontro com os conquistadores espanhóis.
Os nobres

A sociedade asteca era rigidamente dividida. O grupo social dos pipiltin (nobreza) era formada pela família real, sacerdotes, chefes de grupos guerreiros — como os Jaguares e as Águias — e chefes dos calpulli. Podiam participar também alguns plebeus (macehualtin) que tivessem realizado algum ato extraordinário. Tomar chocolate quente era um privilégio da nobreza. O resto da população era constituída de lavradores e artesãos. Havia, também,
escravos (tlacotin).
A religião

A religião asteca era politeísta, embora tivesse poucos deuses. Os principais eram vinculados ao ciclo solar e à atividade agrícola. O deus mais venerado era Quetzalcóatl, a serpente emplumada, criador do homem, protetor da vida e da fertilidade. Os sacerdotes eram um poderoso grupo social, encarregado de orientar a educação dos nobres, fazer previsões e dirigir as cerimônias rituais. A religiosidade asteca incluía a prática de sacrifícios. O derramamento de sangue e a oferenda do coração de animais ou de seres humanos eram ritos imprescindíveis para satisfazer os deuses.
Incas

As fortalezas incas

Os edifícios incas se caracterizam pela monumentalidade e sobriedade. Suas cidades eram verdadeiras fortalezas, construídas com grandes muralhas de pedra. Os incas eram mestres em cortar e unir grandes blocos de pedra; a cidade-fortaleza de Machu Picchu é o exemplo mais espetacular dessa arte. Machu- Picchu foi descoberta em 1911, no topo de uma montanha de 2.400 m de altura, numa região inacessível da cordilheira dos Andes. Outras construções incas importantes ficam em Cuzco e Pisac. Cuzco, a capital do Império, tem uma rígida planificação urbana em forma quadriculada.
Formas de vida

A organização social inca era muito hierarquizada. No topo estava o Inca (filho do Sol), que era o imperador; depois a alta aristocracia, à qual pertenciam os sacerdotes, burocratas e os curacas (cobradores de impostos, chefes locais, juízes e comandantes militares); camadas médias, artesãos e demais militares; e finalmente camponeses e escravos. Os camponeses eram recrutados para lutar no exército, realizar as tarefas da colheita ou trabalhar na construção das cidades, segundo a vontade do Inca. A família patriarcal era a base da sociedade, mas até os casamentos dependiam da autoridade
máxima. O sistema penal era rígido e o sistema político extremamente despótico.
O trabalho agrícola

A terra era propriedade do Inca (imperador) e repartida entre seus súditos. As terras reservadas ao Inca e aos sacerdotes eram cultivadas pelos camponeses, que recebiam também terras suficientes para subsistir. A agricultura era a base da economia inca; a ela se dedicavam os habitantes plebeus das aldeias. Baseava-se no cultivo de um cereal, o milho, e um tubérculo, a batata. As técnicas agrícolas eram rudimentares, já que desconheciam o arado. Para semear utilizava um bastão pontiagudo. Os campos eram irrigados por meio de um sistema formado por diques, canais e aquedutos. Utilizava-se
como adubo o guano, esterco produzido pelas aves marinhas. Possuíam rebanhos imensos de lhamas e vicunhas, que lhes forneciam lã.
Cultura e religião

O idioma quéchua serviu de instrumento unificador do império inca. Como não tinham escrita, a cultura era transmitida oralmente. Com um conjunto de nós e barbantes coloridos, chamados quipos, os incas desenvolveram um engenhoso sistema de contabilidade. Na matemática, utilizavam o sistema numérico decimal. Os artesãos eram peritos no trabalho com o ouro. Mesmo sem conhecer o torno, alcançaram um bom domínio da cerâmica. Seus vasos tinham complicadas formas geométricas e de animais, ou uma combinação de ambas. A religião inca era uma mistura de culto à natureza (sol, terra, lua, mar e montanhas) e crenças mágicas. Os maiores templos eram dedicados ao Sol (Inti). Realizavam sacrifícios tanto de animais como de humanos.